Carta Aberta à Nação Rubro-Negra
Mengo, você é grande.
A gente sabia. Sabia do tamanho do desafio que estava por vir nas oitavas de final da Copa do Mundo de Clubes da FIFA. Enfrentar o Bayern de Munique não é pouca coisa. Mas o que vimos em campo foi muito mais do que um jogo: foi entrega, foi raça, foi coração.
Vocês representaram. Representaram cada um de nós que sente o Flamengo pulsando no peito. Cada dividida, cada passe, cada reação — foi como olhar no espelho. Vocês foram a extensão da nossa alma rubro-negra naquele campo.
O resultado? Não é o mais importante. Porque a gente sempre esteve com vocês, e continuamos aqui. Na vitória ou na luta, somos Flamengo. E nessa partida, vocês mostraram ao mundo que o futebol brasileiro está mais vivo do que nunca. Que enfrentamos de igual pra igual. Que temos técnica, inteligência e sangue nos olhos. Que somos capazes de reagir — e reagimos.
Esse foi o primeiro confronto oficial da história entre Flamengo e Bayern de Munique. Mas não foi o primeiro encontro. Em 1994, já tínhamos vencido os alemães por 3 a 1 na final do Torneio de Kuala Lumpur, na Malásia. Ontem, 31 anos depois, nos reencontramos — e a história continua sendo escrita. A bola rolou, e o mundo viu que aqui não tem brincadeira. Que aqui se joga com raça. Que aqui é Flamengo.
O futebol é muito mais do que gols e taças. É história, é cultura, é paixão. E vocês mostraram isso do início ao fim. Com amor. Com honra. Com o coração na chuteira.
Esse foi só o começo, novamente. Que venham mais partidas assim. Que venham novos capítulos pra nossa história. O mundo nos viu. E sentiu de novo.
Com vocês, sempre. Com orgulho, eternamente.
Vamos, Mengo. Sempre.